27.6.06

Keyframe no Mundial 2006



Ou, mais apropriadamente, o que fazer com meia hora livre, Photoshop e um bom Mac.
Para os adeptos de Portugal com uma tela muito, muito grande, aí está. 1920 x 1200 pixels de desktop português.
Isto também vem a ser um primeiro ensaio de um projecto que em breve pode vir a se tornar realidade, com temática semelhante.
Clique na imagem para o desktop no tamanho real, ou aqui.

Projectos de After Effects para download



Download gratuito. The Anvel, iniciativa one-man-show de Dean Velez, comercializa produtos relacionados a motion graphics, essencialmente tutoriais e templates, projectos semi-prontos.
E o que é melhor que um tutorial gratuito na web? Só mesmo um projecto pronto para download... Esta é a filosofia do Dean, que de tempos em tempos põe alguns de seus experimentos à disposição em seu site.

MTV Codehunters


Old news novamente, eu sei. Todos os blogs e sites de notícias sobre CG já noticiaram. Mas lá vai. MTV Codehunters.
Este curta despertou minha atenção por ter uma proposta estética que corresponde a um dos meus projectos. Ehr... Ok, está certo, não é bem um projecto, é só uma idéia... Transpor para 3D visual de certos autores de BD. Há uma riqueza visual imensa neste universo, e a tecnologia de 3D disponível já começa a permitir a sua exploração. Bom, está aqui a prova.
Talvez a colaboração que eu possa dar em termos de informação um pouco menos óbvia e conhecida é o facto de alguns portugueses terem participado deste projecto. Discussão a respeito aqui.
Mas informações técnicas sobre o projecto aqui.
Link para o MPEG em alta resolução aqui. (Atenção: 551 MB!)

16.6.06

Kromotion

Eu jamais deveria ter parado de estudar francês. Agora, não posso aproveitar o todo o potencial deste blog. Motion graphics, em francês. Très chic...

Design Puro*

Descobri por acaso um blog muitissimo interessante e recheado de boas informações sobre design em Portugal. Abrangente, fala sobre design de produto, gráfico, cinema, e assuntos relacionados. Em uma única visita, já achei uns bons links que simplesmente não conhecia.
Já está devidamente adicionado aos favoritos, aí na barra lateral.
Voltarei ao assunto, especialmente a este post.

MK12

Minha opinião sobre a MK12: Meu trabalho elevado à décima potência. Pode ser um bocadinho de presunção, mas acho que o estilo da MK12 tem algo em comum com o meu. A diferença mais significativa é a quantidade de talentos trabalhando ao mesmo tempo nos jobs deles. Mas o estilo é parecido, eu juro. Veja, o reel deles, e depois o meu. Ou primeiro o meu. Vamos manter as coisas em uma linha ascendente...

Prologue Films

Quer trabalhar com o Kyle Cooper?

A Prologue Films está contratando. Shake Artists, After Effects Compositors (not professional, huh?) e Maya Animators.

Mais detalhes aqui .

Posso apenas imaginar o que seria trabalhar em um ambiente coordenado por alguem com o backgroud do Kyle Cooper. O nivel de exigencia, o grau de profissionalismo e a satisfação profissional devem ser incríveis.

6.6.06

Criatividade visual

Um livro fundamental para quem trabalha com criação de imagens: Visual Creativity: Inspirational Ideas for Advertising, Animation and Digital Design.
Cheio de bons exemplos e indicações de como construir o pensamento criativamente em termos visuais. Nas livrarias tradicionais, no entanto, é encontrado geralmente por um preço nada acessível (encontrei-o por 62 euros). O link acima leva à página do livro na Amazon inglesa, onde no momento é vendido pela metade do preço. A diferença é tão grande que paga o envio e ainda dá para almoçar com o troco. Ou aproveitar e levar este outro.

SmarTV

O grupo Sonae lançou publicamente seu serviço de IP TV, o SmarTV. À primeira vista, e levando-se em conta somente o componente de marketing, parece apenas mais um serviço de televisão por assinatura. Na verdade, trata-se do possível início de uma pequena revolução. O early adopter que se propuser a assinar este serviço recem lançado poderá não se dar conta da profundidade das mudanças das quais estará participando.
Para começar, trata-se de IPTV. Ou seja, é TV transmitida pela Internet. Não há antenas, ou cabos de TV, como os tradicionais da TVcabo. A transmissão é feita pelos mesmos fios de cobre do telefone. Finalmente transformaram a velha estradinha de terra numa superestrada da informação. O velho suporte físico com quase duas centenas de anos ganha nova vida ao ser capaz de carregar, simultaneamente, voz, dados, e TV. Na verdade, na verdade, voz e dados. Porque a IPTV é exactamente isso, dados. E aí está outra grande inovação do sistema. As TVs por assinatura tradicionais já transmitiam os seus dados digitalmente, é bem verdade. Mas no IPTV, até os dados chegarem no conversor instalado na casa do cliente, trata-se na realidade de um streaming de dados via Internet, da mesma forma que acontece quando você ouve uma rádio via internet ou assiste a um vídeo em um site.
Em termos de mercado, isso possibilitou à Sonae lançar um serviço de televisão por assinatura sem ter que instalar uma nova rede de cabos pelo país. Por si só, isto já teria características de pequena revolução.
Neste ponto é importante fazer uma separação, ainda que puramente didática, entre suporte físico, método de transmissão e conteúdo.
O conteúdo pouco muda, até o momento, em relação ao que estamos acostumados nos serviços tradicionais. Há uma estrutura de canais, com uma estrutura de transmissão em grade de programação, com horários definidos. Televisão, no sentido tradicional, portanto.
Mas é um bom início para um grande processo de convergência digital. Afinal, se hoje temos estas estruturas separadas (televisão, telefone, internet), trata-se muito mais de uma questão de tradição e hábito do que de possibilidade tecnológica. E de obsolescência da tecnologia da televisão. O aparelho de televisão é baseado em tecnologia com 50 anos de existência. Na verdade, já na década de 20 do século passado os princípios teóricos existiam.

O que é mais importante salientar nesta iniciativa do grupo Sonae é que a convergência digital já está acontecendo onde ela pode acontecer (na transmissão), portanto sem impactos negativos no público e sem que lhe sejam solicitadas mudanças de hábitos (o que fez tecnologias promissoras naufragarem no passado).